Numa reunião da Assembleia Geral da ONU realizada em 29 de Novembro de 1947 decidiu-se pela divisão da região histórica Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe que deveriam formar uma união económica e aduaneira. A situação gerou rebeliões por toda terra que logo eclodiram na chamada Guerra da Independência. Na sexta-feira, 14 de Maio de 1948, algumas horas antes de terminar o mandato britânico sobre a Palestina (o horário do término do mandato foi determinado pela ONU para as 12:00 do dia 15 de Maio de 1948) - Ben Gurion declarou a criação do Estado de Israel. Nesse momento iniciou-se a segunda parte da Guerra de Independência: os exércitos do Egipto, da Síria, da Jordânia e do Iraque juntaram-se para a guerra, e depois de meses de longas batalhas, em 1949 foi assinado um acordo de cessar fogo e definiram-se as novas fronteiras do país, o qual foi chamado de Linha Verde. Essa linha manteve seu aspecto até 1967.
Guerras:
O acúmulo de tensões entre árabes e israelitas leva a uma segunda guerra. Israel ataca o Egito, a Síria e a Jordânia em 5 de junho de 1967. O episódio, conhecido como Guerra dos Seis Dias, termina em 10 de junho com a vitória de Israel e a conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã, na Síria, e da zona oriental de Jerusalém, que é imediatamente anexada ao Estado israelita. O terrorismo palestino contra Israel intensifica-se a partir da eleição para a presidência da OLP, em 1969, de Yasser Arafat, chefe da organização guerrilheira Al Fatah. Em represália, a aviação israelita faz constantes bombardeios na Síria e no Líbano, onde a OLP mantém bases militares. Uma nova guerra eclode em 6 de outubro de 1973, o feriado judaico do Yom Kipur (Dia do Perdão). Num ataque-surpresa, tropas do Egipto e da Síria avançam no Sinai e em Golã, mas são repelidas dias depois. Os EUA e a URSS obrigam Israel a interromper a contra-ofensiva. Os árabes descobrem no petróleo uma arma de guerra: usando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), boicotam o fornecimento aos países que apóiam Israel e provocam pânico mundial com o aumento do preço dos seus derivados. Em maio de 1977, a coligação liderada pelo Likud (partido conservador) ganha as eleições em Israel, depois de três décadas de hegemonia trabalhista. O novo primeiro-ministro, Menachem Begin, estimula a instalação de colonos israelitas nos territórios árabes ocupados durante a Guerra dos Seis Dias. Em novembro, o presidente egípcio Anuar Sadat faz uma visita a Jerusalém, o que é visto como um tácito reconhecimento do Estado de Israel. A iniciativa abre caminho para os acordos de Camp David, nos EUA (1978-1979), assinados por Begin e Sadat, com mediação do presidente norte-americano Jimmy Carter. Israel inicia a retirada do Sinai, que é devolvido ao Egito em 1982. O mundo árabe repudia os acordos de Camp David e expulsa o Egito da Liga Árabe.
Invasão do Líbano
Em junho de 1982, o Exército israelita invade o Líbano e cerca Beirute, onde fica o quartel-general da OLP. Um acordo obtido por americanos, europeus e árabes sauditas permite, porém, que os guerrilheiros palestinos deixem Beirute. Em 16 de setembro de 1982, milicianos libaneses simpaticos a Israel, massacram milhares de palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, em Beirute. Tratava-se de uma operação de vingança ao atentado que matara, dois dias antes, Bachir Gemayel, o recém-eleito presidente libanês. Em 1983, os israelitas começam a deixar o sul do Líbano, palco de ataques freqüentes dos xiitas libaneses. A retirada só se completa em 1985, mantendo ainda controle de uma estreita faixa de território próxima da fronteira. Novas eleições, em 1984, terminam empatadas entre o Likud e os trabalhistas. Um acordo estabelece o revezamento no cargo de primeiro-ministro entre os líderes dos dois partidos. O trabalhista Shimon Peres governa até 1986 e o conservador Yitzhak Shamir, nos dois anos seguintes. Em Julho de 2006 verificaram-se novos ataques por parte de Israel ao Líbano, que o país justificou pela necessidade de combater o terrorismo.
Israel massacra milhares de Libaneses, sob a passividade dos EUA e RU.
Um povo que se diz eleito, deveria dar o exemplo de Paz e Harmonia entre os povos, um povo que foi vítima de uma quase extreminação, não deveria igualar-se ao extreminador. A sede de expancionismo de Israel e o seu fundamentalismo religioso, fazem dele um País comparável à Alemanha de Hitler, diferenciada apenas, pela indiferença das Nações Unidas e de quase todos os seus Estados membros.
Melody.
domingo, agosto 13, 2006
Israel
Postado por Melody às domingo, agosto 13, 2006
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1 comentário:
Amigo:
Sentes-te fora de forma? A tua vida é um tédio? Tens um desejo secreto por emoções fortes que até te arrepia os caracóis? As idas à sinagoga ao sábado já não te enche as medidas? Ou o teu patrão chateia-te a cabeça e não lhe podes mandar uma marrada, só naquela de descomprimir?
Jovem, vem! Junta-te a nós! Nós temos a solução para ti! Junta-te ao EXÉRCITO ISRAELITA! O único no mundo em que podes matar Bin Ladens de 1 m de altura sem que o Big Bad Bush te aponte o dedo! Anda, vem mandar biqueiradas na boca dos senhores de turbante! É divertido e eles não se importam, pois o turbante amortece!
É a loucura! E ainda dizem que ser judeu é chato, hein???
Liga já! +972 555-ISRAEL ou vai a www.querolixarosarabessemsercastigado.com
=S
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