segunda-feira, agosto 28, 2006

Atlântida II (O Fim).

O Capitólio de Atlântida


- O Fim da Atlântida: Nova Luz sobre uma antiga lenda.


A Atlântida era governada em paz, era rica em comércio, avançada em conhecimento dominava as ilhas e continentes que a rodeavam. De acordo com a lenda de Platão, o povo da Atlântida tornou-se complacente e os seus líderes arrogantes; como punição, os deuses destruíram Atlântida, inundando-a e submergindo-a em um dia e uma noite. Embora Platão tenha sido o primeiro a usar o termo “Atlântida”, há antecedentes da lenda. Há uma lenda egípcia que Sólon provavelmente ouviu enquanto viajava pelo Egipto e que foi passada a Platão anos depois. A ilha nação de Keftiu, lar de um dos quatro pilares que sustentavam o céu, era considerada uma gloriosa civilização avançada que foi destruída e se afundou no oceano.
Existe outra história semelhante à de Atlântida, mais significante em termos de época e geografia... e está baseada em factos. A civilização minoana tinha uma grande e pacífica cultura baseada na ilha de Creta e reinou aproximadamente em 2200 A.C.. A ilha minoana de Santorini, mais tarde conhecida como Thera, tinha um imenso vulcão. Em 1470 A.C. entrou em erupção com uma força que se estima ter sido maior que a do Krakatoa, obliterando tudo sobre a superfície de Santorini. Os terramotos e tsunamis resultantes, devastaram o resto da civilização minoana, cujos remanescentes foram facilmente conquistados pelas forças gregas. Talvez Santorini fosse a “Atlântida” real. Alguns argumentaram contra esta idéia, observando que Platão havia especificado que a Atlântida se tinha afundado há 10.000 anos, mas o desastre minoano ocorrera apenas há 1.000 anos. Pode ser que erros de tradução ao longo dos séculos alterassem o que Platão realmente escreveu, ou pode ser que ele estivesse intencionalmente encobrindo os fatos históricos para atingir os seus propósitos. Existe ainda uma outra possibilidade – a de que Platão tenha inventado a história da Atlântida.
Mesmo assim, a sua história do continente que submergiu cativou as gerações que se seguiram. Outros pensadores gregos, como Aristóteles e Plínio, argumentaram sobre a existência da Atlântida, enquanto que Plutarco e Heródoto escreveram sobre ela como um facto histórico. Atlântida tornou-se parte do folclore em todo o mundo, foi colocada em mapas oceânicos e procurada pelos exploradores.

OUTRAS TEORIAS:

K.T. Frost também acreditava que a Atlântida poderia ter sido parte da ilha de Creta, que antes de 1500 A.C. era a sede do império minoano. Escavações arqueológicas mostram que Creta no tempo minoano tinha provavelmente uma das culturas mais sofisticadas dessa época.
Então, num piscar de olhos, a civilização minoana desapareceu. Estudos geológicos mostraram que numa ilha que agora conhecemos como Santorinas, localizada dez milhas ao norte de Creta, ocorreu um desastre que teria sido capaz de destruir o estado minoano.
Houve uma explosão vulcânica quatro vezes mais poderosa que as do Krakatoa. A onda tsunami que se chocou com Creta deve ter penetrado ilha adentro por aproximadamente meia milha, destruindo todas as cidades e povoados da costa. A grande frota minoana de navios afundou em poucos segundos. Durante uma noite o poderoso Império minoano foi esmagado.

Nota Pessoal: O segredo que envolve Atlântida, sempre me fascinou. Não me custa a acreditar que tivesse existido uma civilização muito mais avançada que a nossa, assim como também acredito não sermos os únicos a habitar o Universo.

A existência e o fim de Atlântida, seja história ou simplesmente uma lenda, tem na actualidade uma similitude à nossa existência e ao nosso fim.

Dias virão, onde se especulará sobre a existência de uma civilização, que através de guerras, experiências atómicas, desrespeito pelos seus semelhantes, segregações raciais, sociais e económicas, assim como atentados violentos contra Natureza, desapareceu subitamente entre um dia e uma noite...!

Melody

Atlântida I



A História antiga da humanidade contém algumas lacunas envoltas em mistérios e enigmas ainda não desvendados. Enigmas que despertam no homem contemporâneo uma busca incessante pela sua verdadeira origem e por sua real História! Quem não se sente interessado, curioso ou até mesmo fascinado com o avanço técnico contido na Grande Pirâmide de Quéops, os Moais da Ilha de Páscoa, a construção de Macchu Picchu e a avançada cultura Inca, as Pirâmides Astecas, os complexos Maias e seu perfeito calendário, a arte e eloquência Grega, os menires Celtas e a Grande sabedoria Veda, somente para citar alguns exemplos?
Um estudo mais aprofundado leva-nos a um lugar comum onde a ciência oficial ainda teima em negar (embora os menos ortodoxos admitam claramente) a teoria - para muitos, realidade - do Continente chamado Atlântida, berço da Quarta Raça Raiz
!

O continente Atlante situava-se no Atlântico Norte, indo desde a costa da actual Flórida (USA) até as ilhas Canárias e os Açores. A sua cultura era muito avançada. Em muitos pontos, ultrapassava a nossa com facilidade. Oriunda de um aperfeiçoamento e emigração dos remanescentes da Terceira Raça Raiz (Lemuriana), a raça Atlante alcançou rapidamente um patamar elevado em conhecimentos e tecnologia. Esta tecnologia diferia muito da atual em termos de padrão de frequência vibracional. Estava diretamente relacionada com as forças da Natureza e continha aspectos energéticos (metafísicos e radiônicos) e até espirituais unidos numa só Ciência (conceito praticamente impossível de ser aceite e assimilado pela "Ciência" actual).

A raça atlante possuía um desenvolvimento bastante avançado das faculdades ditas paranormais, existindo uma "ligação directa" com outras realidades dimensionais. O conhecimento das Grandes Verdades Cósmicas era aberto, não existindo nada absolutamente velado. Mantinham intercâmbio com culturas provenientes de várias regiões do espaço (civilizações extraterrestres) e com os Seres das Hierarquias do Governo Oculto Espiritual do Planeta. Acredita-se que a tecnologia de construção e manipulação de energias das estruturas piramidais seja de origem extraterrestre, transmitida aos Atlantes , tais como as Pirâmides do Egipto e do México (apenas réplicas dos originais atlantes).

Na região conhecida como "Triângulo das Bermudas" existe um vórtice de energia espaço-temporal, gerado possivelmente pela Grande Pirâmide Atlante submersa ali. Neste local, além de outros fenómenos tais como a já rotineira alteração da leitura dos instrumentos de navegação, registram-se também muitas aparições ufológicas. Aliás, os atlantes dominavam máquinas voadoras que pousavam em qualquer parte do planeta, principalmente nas "Pistas de Nazca" no Peru.

Foram encontrados no Egipto e, principalmente na cultura Inca, caracteres hieroglíficos e objetos que lembram aeronaves, algumas apresentando as asas em delta! Tais objetos foram testados em túneis de vento, apresentando um comportamento aerodinâmico perfeito!


O domínio dos cristais, juntamente com a manipulação de aparelhos radiónicos (a hoje conhecida "pilha cósmica" dos radiestesistas - um conjunto de semi-esferas sobrepostas - foi muito utilizada na Atlântida como arma de grande poder), era um dos pontos fortes de seu conhecimento, uma vez que, aliado a um grande poder mental, era gerado um formidável potencial energético altamente positivo quando bem direcionado, assim como incrivelmente devastador quando errónea e maleficamente utilizado.
Houve um declínio dos padrões éticos, morais etc. que gerou estados vibratórios bastante densos. Aliás, este foi um dos principais (senão o principal) motivos do desaparecimento da civilização das Sete Portas de Ouro, que também fazia uso de tecnologia nuclear. A situação chegou a um estado crítico quando ocorreu a manipulação indiscriminada da engenharia genética, gerando verdadeiras aberrações, conhecidas hoje como os seres mitológicos de algumas culturas, tais como os Titãs da Mitologia Grega. Os Sábios e Sacerdotes Atlantes, prevendo a destruição, emigraram juntamente com os genuínos da Raça para outros pontos da Terra, levando consigo seus vastos poderes e conhecimentos que desde então têm sido passados de boca para ouvido pelos Iniciados, nas "Escolas de Mistério", a fim de que não caiam em mãos dos adeptos do "Caminho da Mão Esquerda" e outros irresponsáveis. Os lugares que já eram Colónias, tais como o Egipto, pequena parte da Índia, América Central e do Sul, floresceram rapidamente com a chegada dos Sábios, assessorados por ET's. A principal Colônia, salvaguarda até aos dias de hoje, grande parte dos conhecimentos poderosos num local muito bem guardado abaixo da Esfínge e das Pirâmides (construídas pelos atlantes sob supervisão extraterrestre) e em outros Templos ao longo do Nilo, no Egipto. Tais "documentos" (os papiros sagrados de Toth) estão prestes a serem descobertos, segundo Edgar Cayce, famoso e conceituado paranormal norte-americano, que vislumbrou em visões tal facto, ainda na primeira metade deste século. Actualmente, descobertas formidáveis têm sido feitas no Egpito pelos arqueólogos, constatando novas pirâmides e até um gigantesco Templo (ou palácio) abaixo de uma "moderna" estrutura do período Ptolomaico.


Oficialmente, admite-se hoje que, provavelmente cerca de 55% do Antigo Egito ainda está sob as areias do Deserto e do tempo! E se há muito por desvendar, a hipótese da existência e consequente descoberta dos "documentos atlantes", ao contrário de absurda, como ainda teimam alguns cépticos, é bastante previsível e até, concreta. Que dizer então das ainda mais enigmáticas civilizações Pré-Colombianas, das quais se conhece muito pouco? Que segredos encerram? E as civilizações da Amazónia? Que escondem as autoridades científicas e governamentais das potências mundiais sobre tais assuntos, num procedimento semelhante ao adotado no fenômeno UFO? Porque existe uma incidência cada vez maior de aparições ufológicas em tais locais?

Associa-se a estes factores, segundo estudiosos ocultistas, à passagem de um astro de grandes proporções com frequência vibratória baixa, com uma excentricidade de órbita bastante acentuada, passando pelas circunvizinhanças do Sol num período que se encurta cada vez mais. A sua última passagem ocorreu a aproximadamente 6.666 anos (o nº da Besta?) sendo o provável co-responsável pela separação do continente em três grandes ilhas e sua posterior submersão, uma a cada passagem, até a última, Poseidonis (revelada a Platão pelos Sacerdotes de Tebas, no Egipto). Tal astro é mencionado exaustivamente pelos actuais espiritualistas, pela sua importância no momento de "Transição de Eras" que o Planeta atravessa. A NASA, Agência Espacial Americana, confirmou uma perturbação considerável nas órbitas dos planetas exteriores (Urano, Netuno e Plutão) descoberta no início dos anos setenta. "Esta perturbação de natureza gravitacional", sugere a NASA, "é provavelmente causada por algum corpo não identificado e de proporções consideráveis". Acredita-se que actualmente, final dos anos noventa,a sua posição seja bem mais próxima do Sol (embora a ciência negue a existência de tal corpo celeste). Embora as conjecturas apresentadas não sejam suficientes para provar a existência da Atlântida e sua cultura (a qual originou nossa 5º Raça Raiz, Ariana), elas são fortes em seu conteúdo e estão presentes nas tradições milenares de antigas civilizações e nos seus registos tais como os egípcios, vedas, e atuais tibetanos além das Escolas esotéricas, ocultistas e teosófilas .Chegamos finalmente a um actual "momentum vibracional" evolutivo planetário, muito parecido com o que existia em terras Atlantes na ocasião da sua decadência, tanto em termos da baixa energia referente a dor, sofrimento, violência, moral, geradas pela humanidade, como aspectos cósmicos e fenómenos de natureza extraterrestre. Um novo Salto Evolutivo está às nossas portas. Um novo Céu, uma nova Terra !

Quem sabe uma nova e melhor Atlântida?

http://www.geocities.com/Athens/Agora/9704/atlantis.html


domingo, agosto 27, 2006

Cartas de Amor de Mariana Alcoforado






Soror Mariana Alcoforado







Ignoro por que motivo te escrevo...
Vejo que apenas terás dó de mim, e eu rejeito a tua compaixão, e nada quero dela;
Enfado-me contra mim mesma, quando faço reflexão sobre tudo o que te sacrifiquei...
Perdi a minha reputação; expus-me aos furores de meus pais e parentes, às severas leis deste Reino contra as religiosas...
e à tua ingratidão, que me parece a maior de todas as desgraças...
Ainda assim eu sinto que os meus remorsos não são verdadeiros, e que do íntimo do meu coração quisera ter corrido muito maiores perigos por Amor de ti, e provo um funesto prazer de ter arriscado por ti vida e honra.
Tudo o que me é mais precioso não devia eu entregá-lo à tua disposição?...
E não devo eu ter muita satisfação de o ter empregado como fiz?...
Parece-me até não estar contente, nem dás minhas mágoas, nem do excesso de meu Amor, ainda que, ai de mim! não possa, mal pecado, lisonjear-me de estar contente de ti...
Vivo, e como desleal, faço tanto por conservar a vida, quanto perdê-la!...
Morro de vergonha... acaso a minha desesperação existe somente nas minhas ?...
Se eu te amasse com aquele extremo que milhares de vezes te disse, não teria eu já de longo tempo cessado de viver?...
Enganei-te... tens toda a razão de queixar-te de mim... Ah ! por que não te queixas?...
Vi-te partir; nenhumas esperanças posso ter de mais ver-te. e ainda respiro!... É uma traição...
Peço-te dela perdão.
Mas não mo concedas...
Trata-me rigorosamente.
Não julgues os meus sentimentos veementes...
Sê mais difícil de contentar...
Ordena-me nas tuas cartas que morra de Amor por ti...
Oh! conjuro-te de me dares esse auxílio para poder vencer a fraqueza do meu sexo, e pôr termo às minhas irresoluções, por um golpe de verdadeira desesperação.
Um fim trágico obrigar-te-ia, sem dúvida, a pensar muitas vezes em mim...
A minha memória te seria cara, e quiçá esta morte extraordinária te causaria uma sensível comoção.
E a morte não é porventura preferível ao estado a que me abaixaste?...
Adeus!
Muito quisera nunca haver posto os olhos em ti.
Ah! sinto vivamente a falsidade deste sentimento, e conheço neste mesmo instante em que te escrevo, quanto prefiro e prezo mais ser infeliz amando-te, do que não te haver jamais visto.
Cedo sem murmurar à minha malfadada sorte, já que tu não quiseste torná-la melhor. Adeus.
Promete-me de conservar uma terna e maviosa saudade de mim, se eu falecer de dor; e assim possa ao menos a violência da minha paixão, inspirar-te desgosto e afastar-te de tudo!
Esta consolação me será suficiente, e, se é força que te abandone para sempre, desejara muito não deixar-te a outra.
Dize, não seria nímia crueldade a tua, se te servisses da minha desesperação para, pareceres mais amável, mostrando que acendeste a maior paixão que houve no mundo?
Adeus outra vez...
Escrevo-te cartas excessivamente longas, o que é uma falta de consideração para ti: peço-te mil perdões, e atrevo-me a esperar que terás alguma indulgência para com uma pobre insensata, que o não era, como tu bem sabes, antes de amar-te.
Adeus.
Parece-me que demasiadas vezes me dilato em falar do estado insuportável em que estou.
Contudo agradeço-te, do íntimo do meu coração, a desesperação que me causas, e aborreço o sossego em que vivi antes de conhecer-te...
Adeus.
A minha paixão cresce a cada momento.
Ah! quantas cousas tinha ainda para dizer-te!...

Mariana Alcoforado nasceu em Beja em 1640, com onze anos, é obrigada a entrar para um convento, a fim de ficar a salvo do brutal conflito provocado pela guerra com Espanha. Impotente face à irrevogável decisão do pai, Mariana submete-se, mas anseia pelo dia em que poderá regressar ao seio da família e à liberdade da vida real. Até que um regimento francês chega à cidade: o belo rosto de um oficial a cavalo, uma fortuita troca de olhares e, por fim, o encontro. Mariana, já quase com vinte anos, deixa-se dominar por uma paixão cega e inflamada. Introduzindo-se secretamente na sua cela durante várias noites seguidas, o Capitão Bouton dá-lhe a conhecer o amor físico, proporcionando-lhe o primeiro grande êxtase da sua vida. Mas a notícia dessa relação rapidamente se difunde e causa escândalo. Bouton é mandado regressar a França. Destruída, Mariana escreve-lhe, sem resposta, cartas extraordinariamente belas e apaixonadas. faleceu na Cidade de Beja em 1723.




É urgente o Amor


É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.


Eugénio de Andrade

Gene Anthony Ray.

Gene Anthony Ray, deu vida a uma das mais importantes e carismáticas personagens da série Fame, "Leroy Johnson".
Na série, Leroy era conhecido pelo seu lado selvagem, rebelde e pouco dado ao conhecimento da língua inglesa. Para ser admitido na New York's High School of the Performing Arts, valeu-lhe o talento inato para a dança e a boa vontade dos professores.

Foi assim também a curta vida de Gene Ray, com a diferença de ter sido expulso da escola de artes um ano depois de ser admitido, devido ao consumo excessivo de drogas e alcool.

Seropositivo e na miséria, morre a 14 de Novembro de 2003, vitíma de complicações cardíacas.

Vi ontem mais um episódio da série que tantas vezes me prendeu em frente ao televisor, fascinada com a musica a dança e o ensino pouco ortodoxo aplicado pelos professores às mais variadas personagens da série.

Vi Gene dançar com a segurança de quem sabe o que faz, sorria de uma forma expontânea à medida que o corpo se movia ao ritmo da musica numa agilidade estonteante.

Por tudo o que foi dito e por tantos momentos de sonho que "Leroy" me proporcionou, não poderia deixar de o lembrar, aqui neste meu pequeno espaço.

"... Fame! I want to live forever,

I want to know how to fly

Hight!

I want to live forever...

Fame, you´ll remember my name."

And you made it Gene!

Melody

segunda-feira, agosto 14, 2006

Mas tu não!



Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.


Sophia de Mello Breyner Andresen

Algumas Obras

A Casa dos Espíritos
Eva Luna


O Plano Infinito Paula
Retrato a Seppia

De Amor e de Sombra

Livros intemporais, de leitura obrigatória.

Melody

Isabel Allende



Como muitas das suas personagens, Isabel Allende,passou grande parte de sua vida a viajar e a viver em muitos lugares.
Nasceu em Lima em 1942, filha de um diplomata. Viveu na Europa, Libano e Bolívia.
Depois da derrota do presidente Salvador Allende, seu primo, parte em exiílio para Caracas onde viveu cerca de 13 anos.
Actualmente vive com o marido em S. Francisco na Califórnia.



Foi durante o exílio que em Janeiro de 1981, começa a escrever o seu primeiro livro "A Casa dos Espíritos, de inicio apenas "uma carta espíritual " ao seu avô que estava a morrer.
Essa data foi um marco ritualista de criação de todos os seus trabalhos subsequentes.
Em 1991, isabel estava em Madrid,quando é informada que a sua filha Paula sofria de uma rara doença, vindo a falecer cerca de um ano mais tarde.
Desta tragédia surge o livro Paula, em que Isabel mais uma vez é impelida por uma força emocional intensa que necessita exorcisar.Paula, tal como a Casa dos Espíritos, são livros de uma intensa carga emocional de amor e perda.
Isabel Allende esteve mais de 3 anos sem conseguir escrever, lançando depois um livro de culinária afrodisíaca, "Aphrodite: A memória dos Sentidos".
Depois de quase uma década, Isabel Allende volta aos seus romances de ficção com o livro "Filha da Fortuna".


Para todos os que como eu admiram e gostam da sua forma literária, Isabel Allende continua a escrever as suas sagas, cheias de humor, fantasia e amor pelo próximo.

Melody.

domingo, agosto 13, 2006

Jean-Pierre LORAND


Jean-Pierre LORAND

Nascido em Valenciana em 1939, conclui os seus estudos no Instituto de S. Lucas em Bruxelas.
Apesar de ser designer publicitário, é como autoditacta que começa o seu estilo de pintura.
Descobre a Grécia onde é seduzido pela luz e pela paz secular das ilhas.


Em 1977 deixa o design e passa a pintar a tempo inteiro.

É um artista que encontrou o modo de travar o sabor do tempo que passa, e em que o pincel poetiza tudo o que toca...


















Na sua companhia sentimo-nos bem em qualquer momento onde a vida páre, onde podemos saborear o instante, onde nada mais ha a fazer que deixar o tempo sonhar...

Melody.



O Pintor que nos faz sonhar...Jean-Pierre LORAND!




Fidel Castro completa 80 anos hoje


Comunistas, socialistas, revolucionários e nacionalistas de Cuba e de todo o
planeta comemoram hoje os 80 anos do presidente cubano Fidel Castro.

Alguns poderiam dizer que eles estão adiantados, já que se espécula que

Fidel tenha nascido um ano depois da data oficial de seu aniversário - 13 de

agosto de 1926 (depois dizem que são as mulheres a roubar na idade...).


Apesar do ideal se ter transformado em ditadura, gostaria de vêr Cuba sem o
bloqueio decretado ha décadas pela "democracia" dos EUA.


Melody.

Israel



Numa reunião da Assembleia Geral da ONU realizada em 29 de Novembro de 1947 decidiu-se pela divisão da região histórica Palestina em dois estados, um judeu e outro árabe que deveriam formar uma união económica e aduaneira. A situação gerou rebeliões por toda terra que logo eclodiram na chamada Guerra da Independência. Na sexta-feira, 14 de Maio de 1948, algumas horas antes de terminar o mandato britânico sobre a Palestina (o horário do término do mandato foi determinado pela ONU para as 12:00 do dia 15 de Maio de 1948) - Ben Gurion declarou a criação do Estado de Israel. Nesse momento iniciou-se a segunda parte da Guerra de Independência: os exércitos do Egipto, da Síria, da Jordânia e do Iraque juntaram-se para a guerra, e depois de meses de longas batalhas, em 1949 foi assinado um acordo de cessar fogo e definiram-se as novas fronteiras do país, o qual foi chamado de Linha Verde. Essa linha manteve seu aspecto até 1967.

Guerras:

O acúmulo de tensões entre árabes e israelitas leva a uma segunda guerra. Israel ataca o Egito, a Síria e a Jordânia em 5 de junho de 1967. O episódio, conhecido como Guerra dos Seis Dias, termina em 10 de junho com a vitória de Israel e a conquista do Sinai, da Faixa de Gaza, da Cisjordânia, das Colinas de Golã, na Síria, e da zona oriental de Jerusalém, que é imediatamente anexada ao Estado israelita. O terrorismo palestino contra Israel intensifica-se a partir da eleição para a presidência da OLP, em 1969, de Yasser Arafat, chefe da organização guerrilheira Al Fatah. Em represália, a aviação israelita faz constantes bombardeios na Síria e no Líbano, onde a OLP mantém bases militares. Uma nova guerra eclode em 6 de outubro de 1973, o feriado judaico do Yom Kipur (Dia do Perdão). Num ataque-surpresa, tropas do Egipto e da Síria avançam no Sinai e em Golã, mas são repelidas dias depois. Os EUA e a URSS obrigam Israel a interromper a contra-ofensiva. Os árabes descobrem no petróleo uma arma de guerra: usando a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), boicotam o fornecimento aos países que apóiam Israel e provocam pânico mundial com o aumento do preço dos seus derivados. Em maio de 1977, a coligação liderada pelo Likud (partido conservador) ganha as eleições em Israel, depois de três décadas de hegemonia trabalhista. O novo primeiro-ministro, Menachem Begin, estimula a instalação de colonos israelitas nos territórios árabes ocupados durante a Guerra dos Seis Dias. Em novembro, o presidente egípcio Anuar Sadat faz uma visita a Jerusalém, o que é visto como um tácito reconhecimento do Estado de Israel. A iniciativa abre caminho para os acordos de Camp David, nos EUA (1978-1979), assinados por Begin e Sadat, com mediação do presidente norte-americano Jimmy Carter. Israel inicia a retirada do Sinai, que é devolvido ao Egito em 1982. O mundo árabe repudia os acordos de Camp David e expulsa o Egito da Liga Árabe.

Invasão do Líbano

Em junho de 1982, o Exército israelita invade o Líbano e cerca Beirute, onde fica o quartel-general da OLP. Um acordo obtido por americanos, europeus e árabes sauditas permite, porém, que os guerrilheiros palestinos deixem Beirute. Em 16 de setembro de 1982, milicianos libaneses simpaticos a Israel, massacram milhares de palestinos nos campos de refugiados de Sabra e Chatila, em Beirute. Tratava-se de uma operação de vingança ao atentado que matara, dois dias antes, Bachir Gemayel, o recém-eleito presidente libanês. Em 1983, os israelitas começam a deixar o sul do Líbano, palco de ataques freqüentes dos xiitas libaneses. A retirada só se completa em 1985, mantendo ainda controle de uma estreita faixa de território próxima da fronteira. Novas eleições, em 1984, terminam empatadas entre o Likud e os trabalhistas. Um acordo estabelece o revezamento no cargo de primeiro-ministro entre os líderes dos dois partidos. O trabalhista Shimon Peres governa até 1986 e o conservador Yitzhak Shamir, nos dois anos seguintes. Em Julho de 2006 verificaram-se novos ataques por parte de Israel ao Líbano, que o país justificou pela necessidade de combater o terrorismo.
Israel massacra milhares de Libaneses, sob a passividade dos EUA e RU.

Um povo que se diz eleito, deveria dar o exemplo de Paz e Harmonia entre os povos, um povo que foi vítima de uma quase extreminação, não deveria igualar-se ao extreminador. A sede de expancionismo de Israel e o seu fundamentalismo religioso, fazem dele um País comparável à Alemanha de Hitler, diferenciada apenas, pela indiferença das Nações Unidas e de quase todos os seus Estados membros.

Melody.






Eduardo Prado Coelho




Nasceu em Lisboa, em 1944.
Licenciou-se em Filologia Românica, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorou-se em 1983, na mesma Universidade, com uma tese sobre “A Noção de Paradigma nos Estudos Literários”. Foi assistente na Faculdade de Letras de Lisboa. Em 1984, passou para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde é actualmente professor associado no Departamento de Ciências da Comunicação.
Em 1988, foi para Paris ensinar no Departamento de Estudos Ibéricos da Sorbonne - Paris 3. Entre 1989 e 1998 foi conselheiro-cultural na Embaixada de Portugal em Paris e, em 1997, director do Instituto Camões, nesta cidade.
Tem ampla colaboração em jornais e revistas e publica uma crónica semanal sobre literatura no jornal Público, para além de um comentário político quotidiano no mesmo jornal.
É autor de uma ampla bibliografia universitária e ensaística, onde se destacam um longo estudo de teoria literária Os Universos da Crítica, vários livros de ensaios O Reino Flutuante, A Palavra sobre a Palavra, A Letra Litoral, A Mecânica dos Fluidos, A Noite do Mundo e dois volumes de um diário Tudo o Que Não Escrevi (Grande Prémio de Literatura Autobiográfica da Associação Portuguesa de Escritores, 1996). Em 2004, foi-lhe atribuído o Grande Prémio de Crónica João Carreira Bom.

"Nacional e Transmissível" é a sua ultima obra. Nela se faz a referência de um Povo e do próprio autor, o intimismo do colectivo, a nostalgia das perdas dos costumes e a importação de outros, o valor do cootidiano como referência pessoal, fazem deste livro uma obra a não perder.

Melody.

segunda-feira, agosto 07, 2006

A Força das Palavras.


Vivemos apressados, na fúria das realizações imediatas, no consumismo exacerbado, na pressa do Ter em detrimento do Ser. As palavras Amizade e Amor são proferidas como fazendo parte de uma ética necessária, sem qualquer conotação de sentido ou sentimentos subjacentes. Dizem-se porque fica bem dizê-las, e cai sempre bem a quem as ouve.
É-se amigo de toda a gente, (desde que tenha havido um simples cumprimento ou um sorriso), ama-se, (desde que se troquem duas ou tês palavras), para adorar então... nem é preciso tanto, ou melhor... nem é preciso nada!
No entanto, nunca se fez tanto a apologia destas palavras como agora! Porque será?
Os livros de auto-ajuda apelam à felicidade que uma boa amizade ou um amor sincero podem trazer, as revistas (mesmo as cor-de-rosa) trazem sempre um artigo onde se procura debater cada um destes sentimentos, citando psicólogos, sociólogos e até psiquiátras, para tornarem os artigos mais convincentes.
O problema está na forma como é vivido este mundo moderno, que tudo facilita mas tudo sublima. As pessoas aprenderam a vivêr sem sair de casa, a não ser para trabalhar.
Longe vão os tempos em que sair para beber uma bica depois do jantar, era pretexto para longas conversas, novos conhecimentos, boas amizades e amores nascidos pela troca de olhares disfarçados pelas chávenas, copos de água e também pelo assunto em discussão.
"A necessidade aguça o engenho", dizem, mas aguça também os sentidos, os sentimentos e a reflecção. Nada era dito por acaso, estavam sentimentos em jogo, mesmo quando se confundia Amizade com Amor.
Amizade, Amor, são palavras banalizadas pelo decorrer dos tempos, sem qualquer sentido que não seja o de agradar ao próximo, para de uma forma ou de outra daí se retirarem os devidos proveitos. Depois...é só dar o dito por não dito, ou então nem dizer nada, porque não hà tempo a perder.
Naqueles tempos, não eram necessários livros de auto-ajuda ou considerações mais ou menos especializadas.
Não haviam grandes crises existênciais, nem depressões que durassem mais de uma semana.
Havia isso sim, Amizade e Amor!
Não existe aqui nenhuma intenção de revivalismo, mas sim uma enorme sensação de perda e comiseração, por jovens que não sabem como lidar com os sentimentos e por todos os que já se esqueceram do verdadeiro sentido da vida.

Time of Peace


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A peace of freedom... Melody