quarta-feira, agosto 15, 2007

Para que nunca se esqueçam...




Líder político alemão, e um dos ditadores mais poderosos do século XX, que converteu a Alemanha numa sociedade totalmente militarizada e que despoletou a II Guerra Mundial. Fazendo o anti-semitismo uma das bases da sua propaganda e política, criou o partido Nacional-Socialista (NAZI) e levou-o às massas. Foi responsável pela chacina de milhões de seres humanos, dos quais 6 milhões eram Judeus devido às suas obscuras crenças e teorias da raça pura.

Hitler nasceu em Braunau am Inn, na Austria, a 20 de Abril de 1889. Filho de um oficial de alfândega e de uma camponesa, nunca terminou o liceu devido às poucas condições económicas. Candidatou-se à Academia de Belas-artes de Viena, tendo sido rejeitado por alegada falta de talento. Permaneceu em Viena até 1913 tendo subsistido primeiro devido a uma pensão para órfãos e depois através do dinheiro que ganhava com a venda dos seus desenhos.

O seu conhecimento de literatura era enorme, tendo desenvolvido convicções antidemocráticas e anti-semitas, o culto da personalidade e do controlo das massas.

Na I Guerra Mundial, na altura a viver em Munique, voluntariou-se para o exército Bávaro, tendo-se revelado um soldado corajoso e dedicado, embora nunca tenha sido promovido para além de oficial de primeira categoria pois os seus superiores consideravam-no um homem sem perfil de líder. Após a derrota alemã em 1918, regressou a Munique, mantendo-se no exército até 1920. Em 1919 juntou-se ao partido trabalhista alemão, um partido nacionalista e em abril de 1920 tomou cargo permanente no partido, agora chamado Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NAZI). Em 1921 foi eleito presidente do partido (Führer), como total poder de decisão.

Organizando sucessivas reuniões, aterrorizando os partidos de oposição com acções violentas de grupos de rufiões, espalhou os seus ideais racistas e nacionalistas, rapidamente tornando-se numa figura de destaque no circulo de política Bávaro, apoiado por muitos militares e magnatas da industria.

Em 1923, estando a Alemanha imersa num profundo estado de caos e pobreza, liderou os seus subalternos num golpe de estado contra o governo vigente, a República de Weimar, o denominado Beer Hall Putsch, que sem o apoio efectivo do exército, colapsou em pouco tempo.

Como cabecilha do golpe, Hitler foi condenado a cinco anos de prisão, comutados para oito meses de prisão efectiva após uma amnistia geral em Dezembro de 1924. É neste período que Hitler escreve o seu manifesto autobiográfico, Mein Kampf (A minha luta).

Em 1929 a Alemanha estava imersa numa profunda crise económica, como o desemprego a crescer em flecha, acompanhado duma baixa produção interna e uma enorme divida externa (resultante das indemnizações de guerra do Tratado de Versailles) aliada a uma inflação incomportável pelo erário publico. Neste cenário Hitler e o seu partido oferecem uma solução para a crise, apelidando-a de ser "um plano judaico-comunista com vista a destruir a Alemanha". Muitos alemães uniram-se à sua causa, tendo conseguido 12 assentos no Reichstag (parlamento) em 1928 e um espantoso aumento para 107 em 1930.

Durante os dois anos seguintes o partido conheceu anos de expansão, graças à pressão social derivada do desemprego crescente, medo do comunismo, força pessoal de Hitler e das lutas entre os seus rivais politicos. Contudo esperava-se que quando Hitler subiu ao poder, em 1933, enquanto Chanceler, fosse um fantoche dos grupos influentes.

Durante os primeiros tempos de governo, Hitler rapidamente estabeleceu um regime ditatorial e autoritário, banindo os partidos político, expulsando os seus oponentes para campos de concentração, dissolvendo sindicatos e coligações, unindo-os numa tal de "Frente Trabalhista Alemã". A censura instalou-se e a influencia do partido cresceu dentro dos orgãos judiciais e executivos.

Através de uma política industrial de re-armamento o desemprego foi drasticamente reduzido, e recorrendo a ambiciosos programas de entertenimento (tais como as primeiras experiencias no âmbito da televisão pública) aliados a uma impressionante actuação no campo da política externa levaram ao apoio da maioria da população.

Cometem-se erros, que deveriam estar sempre presentes nas nossas memórias!

Melody

1 comentário:

Anónimo disse...

Adorei os quadros são simplesmente uma das melhores formas de pintura da arte moderna impossivel de alcançar por alguns pintores adorei bjs susana e daniela

Time of Peace


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A peace of freedom... Melody