Sim! À interrupção voluntária da gravidez
Sim! À dignidade de todas as mulheres
Sim! Ao direito de decidir o presente e o futuro.
Sim! A uma vida desejada.
Sim! Ao direito à saúde.
Sim! A um País evoluído.
Sim! Ao amor.
Sim! À vida.
Melody
O espaço da liberdade do SER!
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sábado, fevereiro 10, 2007
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sábado, novembro 25, 2006
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Marcadores: Sobre mim
Why do we never get an answer
When we´re knocking at a door
With a thounsend million questions
About hate and death and war?
Era esta a questão que os Moody Blues punham no album "Question of Balance" de 1970.
Passaram-se 36 anos, e ainda não obtivemos qualquer resposta!
Melody
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quarta-feira, setembro 27, 2006
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Marcadores: Sobre mim
Gosto do outono, para muitos, pode parecer um pouco triste.
Gosto dessa leve melancolia, do céu ainda brilhante e limpo, mas onde a luz já principia a declinar.
Gosto. Nem sempre gosto.
Quando me olho ao espelho, apercebo-me que também no meu corpo a luz começa a declinar.
Longe vai o tempo em que gostava do Outono porque gostava, sem me dar ao trabalho de fazer analogias. Sabia que outras primaveras viriam, seguidas de verões quentes e brilhantes.
Cada vez me é mais difícil sentir a Primavera em mim, e não tardará muito em que apenas a poderei rever nos jovens, o que, diga-se em abono da verdade, pouco me consola.
Um dia o meu pai disse-me:"...O que é triste, é sentirmos todas as vontades de quando eramos jovens, mas faltar-nos a energia fisica e o tempo para as concretizar..."
Prestei pouca atenção. Estava na Primavera da vida.
Por algum motivo retive a reflecção de meu pai. Recordo-a hoje como se tivesse sido dita ontem.
A vontade de projectar, criar, inovar, amar... continua em mim com a mesma força de hà muitos anos atrás, mas, o corpo parece sofrer de uma indolência contrária, começa a sentir o cansaço de muitas primaveras, e tende em deixar-se ficar no Outono.
Já não é o corpo que me obedeçe, mas sim eu que obedeço ao corpo. É a matéria que triunfa sobre o espírito!
Deviamos poder mudar de matéria, como mudamos de vestido, quando se gasta.
Não existe dignidade no envelhecimento, apenas aceitação revoltada, mas quase sempre calada.
Caminho pelo meu Outono, com um sorriso nos lábios, tentando conformar quem diz abertamente não o aceitar, não sabendo elas que estão a ser muito mais honestas do que eu!
Melody.
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domingo, setembro 17, 2006
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Marcadores: Sobre mim
Há poucos dias, debatiamos, uma amiga e eu, se o suicidio era uma forma de coragem perante a vida, ou se era uma cobardia?. As opiniões divergiam apenas um pouco...mas divergiam!
Sempre defendi a vida no seu todo, na luta perante as adversidades e na alegria por tudo o que nos traz de bom.
Bem sei que o facto de sermos donos da nossa existência, nos dá a segurança do poder como forma de decisão.
Conta-se que um Judeu, sobreviveu ao Holocauto, porque todos os dias se aproximava do arame farpado electrificado, sabendo que bastava tocá-lo para que todo o horror desaparecesse da sua existência.
Foi no contexto dessa discussão amigável, que resolvi postar as vidas de três mulheres com o mesmo destino, a morte por suicídio!
Sylvia Plath, Virginia Woolf, Florbela Espanca, foram mulheres bem nascidas, educadas e com uma vida confortável financeiramente.
Artistas de arte maior, que é a escrita, amadas pelos companheiros e amigos, nada faria prevêr os seus tristes fins.
Mas...ao lêr-mos os seus legados, depressa chegamos à conclusão que possuíam uma Alma atormentada, que um vazio enorme as consumia, e com o qual não conseguiam lutar.
Mas será que tentaram lutar?
Não! não tentaram! eram possuídas de egos elevados e em constante concentração de si próprias. Tudo e todos os que as rodeavam, eram utilizados nas suas exaltações tanto para o bem, como para o mal.
Nunca souberam lidar com as ambiguidades da vida, nem com o facto de as suas obras à altura, não terem sido devidamente reconhecidas.
Considerando o que foi dito, insisto na minha opinião, querida amiga,que o suicídio é a arma dos cobardes. Nada os demove para que deles se fale, apenas se ouvem a si mesmo, o que acresce à cobardia uma grande dose de egoísmo.
A morte é a única certeza do ser humano!
Por muito que o caminho da vida seja tortuoso, vale a pena ser vivida! É um jogo de astúcia este, o de vivêr...
Melody.
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domingo, setembro 10, 2006
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Marcadores: Sobre mim
da lua cheia
do silêncio puro
dos dias compridos
de abraços demorados
de pessoas autênticas
de conversas eternas
de luzes baixas e amarelas dentro de casa
de quadros grandes
da cor do fogo
de todas as estrelas do céu
do sol da manhãe da luz do dia
do barulho do mar ao entardecer
da maré vazia ao fim do dia
do rumor das folhas das árvores
de coincidências,surpresas e "milagres"
de ver pessoas felizes
de olhos que riem
da voz dos que amo
de estar calada
de jantares improvisados
de ouvir tocar piano e violino sempre
de ficar abstracta,às vezes
de livros e poetas
de acordar tarde
de certas rotinas
de me esquecer das horas
da verdade e da cumplicidade
de lugares sagrados
de horizontes líquidos
do azul infinito
de riscos brancos no céu
da cor púrpura do entardecer
de histórias de pessoas
de descobrir umas mãos fortes
de ir mais longe com alguem
de ficar em casa
de adormecer e sonhar acordada
de amar e ser amada
do amor dos amigos também
de tantas outras coisas
e da vida, todos os dias.
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Melody
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domingo, junho 18, 2006
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