Mostrar mensagens com a etiqueta Biografias-Escritores. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Biografias-Escritores. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, maio 11, 2007

José Saramago



José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.

No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".

Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.

Um dos melhores escritores Portugueses.

Melody

quarta-feira, maio 02, 2007

Mia Couto


"Minha raça sou eu mesmo. A pessoa é uma humanidade individual. Cada homem é uma raça, senhor polícia." (excerto de uma história do livro).


Natural da Beira, Moçambique, o galardoado escritor Mia Couto é considerado um dos nomes mais importantes da nova geração de escritores africanos de língua portuguesa. A escrita tem sido uma paixão constante, desde a poesia, na qual se estreou em 1983, com A Raiz de Orvalho, até à escrita jornalística e à prosa de ficção. Vencedor de vários prémios, tem a sua obra traduzida em alemão, castelhano, francês, inglês, italiano, neerlandês, norueguês e sueco.
Melody

quarta-feira, março 07, 2007

Bertolt Brecht


(Augsburgo, 1898 - Berlim, 1956)


Escritor e dramaturgo alemão. Adere desde muito cedo ao expressionismo e vê-se obrigado a fugir da Alemanha em 1933, após escrever a Lenda do Soldado Morto, obra pacifista que provoca a sua perseguição pelos nazis. Ao iniciar-se a Segunda Guerra Mundial começa uma longa peregrinação por diversos países. Em 1947, perseguido pelo seu comunismo militante, vai para os Estados Unidos. A partir de 1949, e até à sua morte, dirige na Alemanha Oriental uma companhia teatral chamada do Berliner Ensemble.

A produção teatral de Brecht é abundante. No conjunto das suas obras tenta lançar um olhar lúcido sobre o mundo moderno. Na Ópera de Três Vinténs dirige o seu olhar crítico para a organização social. Na intenção de actualizar o teatro épico, escreve uma série de obras em que recorre às canções e aos cartazes explicativos: Ascensão e Queda da Cidade de Mahagonny, Santa Joana dos Matadores, O Terror e a Miséria no Terceiro Reich, Der Aufhaltsame Aufstieg des Arturo Ui. Em O Senhor Puntila e o Seu Criado Matti e em A Boa Alma de Sé-Chuão recorre às parábolas do teatro oriental. Em Vida de Galileu, obra que não deixa de aperfeiçoar desde a sua primeira redacção, Brecht centra-se no papel e na responsabilidade do intelectual.

Bertolt Brecht é, além de dramaturgo, um importante teórico teatral. Nos seus Estudos sobre Teatro expõe a sua concepção cénica, baseada na necessidade de estabelecer uma distância entre o espectador e os personagens, a fim de que o ponto de vista crítico do autor desperte no espectador uma tomada de consciência. Destaca-se também na poesia, de forte conteúdo social.

sábado, fevereiro 10, 2007

José Saramago





José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18. Seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não perfizera três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal. Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas.

No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista. Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".

Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vive exclusivamente do seu trabalho literário.


Melody

sexta-feira, dezembro 22, 2006

O erotismo de Anaïs ou a escrita da ilusão


A chave da obra romanesca de Anaïs Nin (1903-1977) é o seu diário, laboratório da criação, criação ele próprio, varinha mágica contra o esquecimento, a passagem do tempo, confidente, refúgio de um mundo hostil, indiferente, penoso. A criadora de A Casa do Incesto considerava-o um "Baedecker da liberdade", guia de uma viagem interior, onde se avança na nudez, mas de rosto mascarado. É essa voz cultivada e cosmopolita que se oferece para logo se derrubar num ritmo jazzístico, cujo sopro a autora queria reconstituir pela escrita, não apenas na perversão da objectividade do real, mas na reflexão subjectiva sobre a experiência.

O Journal de Anaïs dir-se-ia o reflexo da sua luta constante contra a realidade. Por ele passam a relação com o pai e os amores/paixão (Henry e June, Eduardo, Rank...); a vida conjugal com Hugo; as cidades e as viagens; a noite e a nostalgia de um corpo vazio ou jubilatório; a escrita e o erotismo, a imaginação e a fantasia; Paris ou o México; os autores da sua predilecção, "três deuses das profundezas", Dostoievski, Lawrence e Proust; e os amigos, de Artaud a Duchamp, de Durrell a Brancusi, de Dali a Duras.

É, portanto, uma voz diarista a de Anaïs, voz sussurrante tão poética quanto intelectual que atravessa os milhares de páginas do Journal, sem o qual não é entendível de forma satisfatória o sobressalto da sua ficção onírica que tantos dissabores lhe trouxe com as editoras. Condenada a não deixar Los Angeles nos últimos anos de vida, a escritora publica por poucos dólares, oferecidos por um coleccionador, uma recolha de contos eróticos escritos nos anos 40. Graças a Passarinhos (Little Birds) - agora publicado entre nós pela Bico de Pena -, o seu nome figurará pela primeira vez, e alguns meses após a morte, na lista dos best-sellers da Europa e dos EUA, suprema ironia que teria decerto apreciado, ela que se arriscou a a revelar-se (e aos outros) no seu vasto "atelier clandestino", o imortal diário para o qual viveu e por meio do qual tentou observar, reflectir e compreender o mundo.

No prefácio de Passarinhos, Anaïs Nin confessa ter sido "ma-dre confessora de uma "invulgar casa de prostituição literária", acrescentando que a maior parte dos contos, escrita desesperadamente por dinheiro, foi feita com o estômago vazio "Ora a fome é óptima para estimular a imaginação (...) Quanto maior a fome, maiores os desejos, como os dos homens na prisão, desenfreados e obsidiantes."

Anaïs Nin cultivou a " flor do erotismo" com a sua sensibilidade poética e romântica, melancólica e insinuante, transformando o corpo, o sexo, a inteligência do desejo numa ficção subterrânea que liga indefectivelmente um ser a outro em múltiplas orquestrações. E fê-lo nunca enveredando pela obscenidade à maneira de Miller ou Moravia, nem mesmo de certa prosa e poesia de Hilda Hilst.

O discurso pornográfico exibe uma sexualidade sem mistério numa perspectiva descritiva e fria, vulgar até à náusea, usando o corpo como objectivo do enredo, apenas atento à satisfação imediata, e assim rompendo o contrato tácito que faz mover a roda do desejo não expor demasiado. O erótico, como o de Anaïs, é apresentado na linha de uma subjectividade sedutora aliada aos poderes do imaginário e a uma estética feminina alheia à crueza; entrelaça-se, pois, com o trabalho da ilusão, do encantamento, do claro-escuro. A avaliação dos limites deste tipo de literatura torna-se, porém, muitas vezes difícil - mesmo nestes contos - consoante a moldura social, moral, religiosa e cultural dos leitores que dela se aproximam.

O sexo não é só corpo na obra de Anaïs, sobretudo em certas passagens do diário. Dir-se-ia esquecimento do corpo, tornando-se este mundo, paisagem, colapso, memória, acto. Os contos de Passarinhos, na sua irregularidade, não são dos mais belos textos da escritora, trazem-nos, contudo, a voz sensual e intensa de uma mulher que achava que nesse campo a linguagem, durante séculos nas mãos dos homens, estava por inventar, continuando a ser território inexplorado.

sábado, setembro 09, 2006

Uma Vida Inteira Num Único Dia.



"É possivel morrer"

Alguém precisava morrer para que a vida das outras pessoas pudesse continuar
Será outra pessoa, será um poeta perturbado, um visionário, que morrerá.


"...esta é a hora do passarinho morrer e não vamos mudar isso...É um ser selvagem, quererá morrer ao ar livre...- Deixemo-la agora em paz, todos...


"Não consigo seguir nenhum pensamento que remota do presente para o passado. Não fico parada, perdida, como Susan, com lágrimas nos olhos, lembrando-me de casa; nem me deito como Rhoda, encolhida entre as Samambaias, manchando de verde minha roupa rosa, enquanto sonho com plantas que florescem debaixo do mar, e rochas entre as quais os peixes nadam lentos. Não, eu não sonho."


As ondas

Virginia Woolf.

A Morte como Transcendência


Virginia Woolf:

Virginia Woolf nasceu em Londres em 1882. Recebe uma educação esmerada, frequentando desde muito nova o mundo literário.
Fez parte do grupo Bloomsbury, círculo de intelectuais sofisticados que, passada a I Guerra Mundial, investira contra as tradições literárias, políticas e sociais da era vitoriana.
Toda a vida de Virginia Woolf foi dedicada à literatura.
Suicida-se em1941, vítima de grave depressão, deixando um numero considerável de ensaios, correspondência e o romance "Entre os Actos".


Diário:

Não tenho tempo para descrever os meus planos. Tinha muitas coisas a dizer a respeito de As Horas e da minha descoberta, de como escavei belas cavernas atrás das minhas personagens; penso que isso dá exactamente o que quero — humanidade, humor, profundidade. A ideia é que as cavernas se ligarão entre si e cada uma vem à luz do dia no momento presente.

Virginia Woolf, no seu diário, 30 de Agosto de 1923

A Despedida:

Meu Muito Querido:
Tenho a certeza de que estou novamente a enlouquecer: sinto que não posso suportar outro desses terríveis
períodos. E desta vez não me restabelecerei. Estou a começar a ouvir vozes e não me consigo concentrar. Por isso vou fazer o que me parece ser o melhor. Deste-me a maior felicidade
possível. Foste em todos os sentidos tudo o que
qualquer pessoa podia ser. Não creio que duas pessoas pudessem ter sido mais felizes até surgir esta
terrível doença. Não consigo lutar mais contra ela, sei que estou a destruir a tua vida, que sem mim poderias
trabalhar. E trabalharás, eu sei. Como vês, nem isto
consigo escrever como deve ser. Não
consigo ler. O que quero dizer é que te devo toda
a felicidade da minha vida. Foste inteiramente
paciente comigo e incrivelmente bom. Quero dizer isso — toda a gente o sabe. Se alguém me pudesse ter
salvo, esse alguém terias sido tu. Perdi tudo menos a certeza da tua bondade. Não posso continuar
a estragar a tua vida. Não creio que
duas pessoas
pudessem ter sido mais felizes do que nós fomos.
V.

Prólogo:


Ela sai apressadamente de casa, com um casaco pesado de mais para o tempo que estava. É o ano de 1941. Começou outra guerra. Deixou um bilhete para Leonard e outro para Vanessa. Caminha decididamente na direcção do rio, segura do que vai fazer, mas, mesmo assim, mesmo neste momento, sente-se quase absorta com a vista das colinas, da igreja e de um grupo disperso de ovelhas, incandescentes, levemente coloridas por uma pálida tonalidade de enxofre, pastando sob um céu que escurece. Detém-se a observar as ovelhas e o céu e depois continua a andar. As vozes murmuram atrás dela; bombardeiros roncam no céu, embora ela olhe à procura dos aviões e não os veja. Passa por um dos trabalhadores da quinta (chama-se John?), um homem robusto, de cabeça pequena, com uma jaqueta cor de batata, ocupado a limpar a vala que corre pelo campo de salgueiros. Ele olha para cima, para ela, inclina a cabeça e olha de novo para baixo, para a água castanha. Enquanto passa por ele a caminho do rio pensa como foi bem sucedido, como é afortunado por estar a limpar uma vala num salgueiral. Ela, pelo contrário, falhou. Não é de modo algum uma escritora; é simplesmente uma excêntrica talentosa. Retalhos de céu brilham nas poças formadas pela chuva da noite anterior. Os seus sapatos afundam-se ligeiramente na terra amolecida. Ela falhou e agora as vozes voltaram, sussurram, indistintas, imediatamente fora do alcance da sua visão, atrás dela, aqui, não, viras-te e elas desapareceram, foram para outro lugar qualquer. As vozes regressaram e a dor de cabeça aproxima--se, tão certa como a chuva, a dor de cabeça que esmagará o que quer que é ela e ocupará o seu lugar. A dor de cabeça aproxima-se e parece (é ou não é ela própria que os está a invocar?) que os bombardeiros apareceram de novo no céu. Chega ao aterro, sobe-o e desce pelo outro lado, para o rio. Está um pescador a montante, muito longe — não reparará nela, pois não? Começa a procurar uma pedra. Trabalha depressa, mas metodicamente, como se obedecesse a uma receita que tem de ser escrupulosamente respeitada para dar bom resultado. Escolhe uma pedra mais ou menos com o tamanho e a forma do crânio de um porco. Enquanto a levanta e a mete à força numa das algibeiras do casaco (a gola de pele faz-lhe cócegas no pescoço), não pode deixar de notar a sua fria consistência gredosa e a sua cor, um castanho-leitoso com manchas verdes. Pára junto da beira do rio, que lambe a margem e enche as pequenas irregularidades do lodo com água límpida, que poderia ser uma substância completamente diferente do líquido castanho-amarelado, sarapintado e de aspecto sólido como uma estrada, que se estende tão uniformemente de margem a margem. Avança. Não tira os sapatos. A água está fria, mas não ao ponto de ser insuportável. Detém-se, com a água fria até aos joelhos. Pensa em Leonard. Pensa nas mãos dele e no seu rosto, nos sulcos fundos à volta da sua boca. Pensa em Vanessa, nas crianças, em Vita e Ethel: tantos. Falharam todos, não falharam? Sente de súbito uma imensa pena deles. Imagina-se a virar-se, a tirar a pedra da algibeira, a voltar para casa. Provavelmente regressaria a tempo de destruir os bilhetes. Podia continuar a viver, podia fazer essa derradeira gentileza. Parada com a água pelos joelhos, decide não o fazer. As vozes estão ali, a dor de cabeça vem a caminho, e, se ela se entrega outra vez ao cuidado de Leonard e Vanessa, eles não a deixarão partir de novo, pois não? Resolve insistir em que a deixem partir. Avança desajeitadamente (o fundo está lodoso) até a água lhe chegar à cintura. Olha para o lado de cima, para o pescador que tem vestido um casaco vermelho, e não a vê. A superfície amarela do rio (mais amarela do que castanha, vista assim de perto) reflecte baçamente o céu. Este é, pois, o último instante de verdadeira percepção, um homem a pescar de casaco vermelho e um céu nublado reflectido na água opaca. Quase involuntariamente (ela sente o acto como involuntário), anda ou tropeça para a frente e a pedra puxa-a para baixo. Durante um momento, ainda, isto parece nada, parece outro fracasso, apenas água fria de que pode sair nadando para a margem. Mas depois a corrente enrola-se nela e toma-a com uma força tão vigorosa e inesperada que é como se um homem forte se tivesse erguido do fundo, lhe agarrasse as pernas e as prendesse contra o peito. É como se fosse uma coisa pessoal.


OBRAS:

The Voyage Out (1915)
Noite e dia (1919)
Mrs. Dalloway (1925)
Rumo ao Farol (1927)
Orlando (1928)
As ondas (1931)
Flush
Os anos (1937)
Entre atos (1941)

segunda-feira, agosto 14, 2006

Isabel Allende



Como muitas das suas personagens, Isabel Allende,passou grande parte de sua vida a viajar e a viver em muitos lugares.
Nasceu em Lima em 1942, filha de um diplomata. Viveu na Europa, Libano e Bolívia.
Depois da derrota do presidente Salvador Allende, seu primo, parte em exiílio para Caracas onde viveu cerca de 13 anos.
Actualmente vive com o marido em S. Francisco na Califórnia.



Foi durante o exílio que em Janeiro de 1981, começa a escrever o seu primeiro livro "A Casa dos Espíritos, de inicio apenas "uma carta espíritual " ao seu avô que estava a morrer.
Essa data foi um marco ritualista de criação de todos os seus trabalhos subsequentes.
Em 1991, isabel estava em Madrid,quando é informada que a sua filha Paula sofria de uma rara doença, vindo a falecer cerca de um ano mais tarde.
Desta tragédia surge o livro Paula, em que Isabel mais uma vez é impelida por uma força emocional intensa que necessita exorcisar.Paula, tal como a Casa dos Espíritos, são livros de uma intensa carga emocional de amor e perda.
Isabel Allende esteve mais de 3 anos sem conseguir escrever, lançando depois um livro de culinária afrodisíaca, "Aphrodite: A memória dos Sentidos".
Depois de quase uma década, Isabel Allende volta aos seus romances de ficção com o livro "Filha da Fortuna".


Para todos os que como eu admiram e gostam da sua forma literária, Isabel Allende continua a escrever as suas sagas, cheias de humor, fantasia e amor pelo próximo.

Melody.

segunda-feira, julho 03, 2006

Oscar Wild





Perdoa sempre aos teus inimigos- nada os incomoda mais.




10/16/1854 - 11/30/1900
Erse dramatist and author

Time of Peace


Visit www.hostdrjack.com


A peace of freedom... Melody