sábado, julho 15, 2006

quarta-feira, julho 12, 2006

terça-feira, julho 11, 2006

Bruxas

"Eu não acredito em Bruxas, mas qué las hay...las hay!"

Esta não tinha carta de condução.

Gabriel Garcia Márquez



Uma Cidade barulhenta, feita de casas com paredes rosa... um nome que ele
nunca ouviu, que não fazia qualquer sentido, um eco sobrenatural do seu sonho:


MACONDO
Acreditado por muitos como sendo um dos melhores escritores do Mundo, Gabriel Garcia Márquez, é um Colombiano, autor e jornalista, vencedor do Prémio Nobel da Literatura e o pioneiro do Boom literário Latino-Americano.
Carinhosamente apelidado de "Gabo" pelos milhares de leitores, ganhou fama internacional com a sua obra prima "Cem Anos de Solidão", uma definição clássica para a literatura do século XX.
Gabriel Garcia Márquez, nasceu a 06/03/1928, na cidade de Aracateca a norte da Colômbia, onde cresceu em casa dos avós maternos.
Uma casa repleta de histórias e rumores de fantasmas.
Todos os seus livros se baseiam em acontecimentos pessoais, familiares e sociais.

Não!




Não!

Não vamos à Corporation Dermostética.

Olhem como ficou a Lili Caneças!

A arca de Noé

Ás vezes pensa...

Em criar...
Em sonhar...

Em escutar...
Em amar...
Em olhar...
Em sentir...
Em dar...

Em perdoar...
Em caminhar...
Em cheirar...
Em provar...
Em tocar...
Em sorrir...
Em chorar...
Em beijar...
Em abraçar...

Em entender...
Em viver!


Melody

Museu Nacional de Arte Antiga



A colecção integra artes plásticas (pintura, escultura, desenho e gravura) e artes decorativas (ourivesaria, cerâmica, têxteis e mobiliário).

A secção de pintura abrange cerca de 2200 obras que vão do século XIV aos anos 20 do século XIX, distribuindo-se por pintura portuguesa e pintura europeia.

A colecção de pintura portuguesa inicia-se no século XV e tem como peça principal o famoso políptico de São Vicente de Fora, de origem misteriosa.

A secção de pintura europeia começa com cinco tábuas do século XIV. O Santo Agostinho de Piero della Francesca e o tríptico As Tentações de Santo Antão, de Hieronymus Bosch, são as duas peças principais.

O pequeno núcleo de iluminura inclui o chamado Livro de Horas de D. Manuel.

Na secção de desenho contam-se mais de 5800 desenhos e 16 mil gravuras.
A colecção de escultura é constituída por cerca de 2400 peças, na sua maioria de carácter religioso, do século XII ao século XIX, com algumas excepções, de que é exemplo o magnífico torso grego do século V.


A visitar.

segunda-feira, julho 10, 2006

Eu



Eu



Eu sou a que no mundo anda perdida,

Eu sou a que na vida não tem norte,

Sou a irmã do Sonho, e desta sorte

Sou a crucificada ... a dolorida ...



Sombra de névoa ténue e esvaecida,

E que o destino amargo, triste e forte,

Impele brutalmente para a morte!

Alma de luto sempre incompreendida! ...



Sou aquela que passa e ninguém vê ...

Sou a que chamam triste sem o ser ...

Sou a que chora sem saber porquê ...



Sou talvez a visão que Alguém sonhou,

Alguém que veio ao mundo pra me ver

E que nunca na vida me encontrou!


Florbela Espanca

Sorrisos

O jovem sorriso das pessoas de idade.
Não entendo porque nós Ocidentais, não os escutamos, não os vivemos!
Por mim adoro ouvir as suas histórias.

Coisas do Entroncamento



E depois digam que o nosso País não é divertido por natureza.

A vida é um risco


Viver a vida pela metade mais segura é extraordinariamente mais seguro mas não deixa de ser apenas meia coisa. Aceitar correr riscos passa por aceitar o desafio de ir mais longe, de poder errar ou falhar muito, mas também de poder ganhar tudo.
A coragem de correr riscos adquire-se cedo, logo nos primeiros anos, a partir das primeiras expriências. Os pais ou quem os substitui têm um papel importante na construção da nossa autonomia e da nossa atitude perante a vida. Neste sentido, podem ser muito condicionadores ou muito libertadores.
A boa notícia é que esta nossa coragem de viver, por assim dizer, não depende exclusivamente da margem de liberdade e confiança transmitida por quem nos ajudou a crescer. Ela existe em cada um de nós e pode ser cultivada em qualquer altura da vida, através de uma vontade forte e determinada.
Ou seja, podemos ter estado fechados até aqui, mas a partir de hoje, também podemos querer arriscar viver com outra liberdade e o coração mais aberto. Muitas vezes tememos o sofrimento e evitamos os problemas a qualquer custo mas, na realidade, o mal não é que existam problemas. Viver mal os problemas é que é o mal.
Passem todas as redundâncias, a grande questão é a desistência, o desânimo ou a falta de coragem para voltar ao caminho, sempre que tropeçamos ou caímos.
Como alguém disse, não importa tropeçar ou cair,só importa o tempo que demoramos a levantar-nos e a voltar a andar. Recuperar das quedas pode ser duro mas também pode ser um tempo de inspiração e discernimento para ganhar força e firmeza. O facto de uns demorarem mais e outros menos até ficarem outra vez de pé prende-se com a confiança que têm em si, nos outros e na vida.
O grande mistério é que é com os problemas e dificuldades que crescemos e amadurecemos.
Mais, é na adversidade que melhor nos conhecemos. A nós e aos outros.
Paradoxalmente, a experiência de dor e sofrimento faz-nos sempre crescer.
A condição essencial para avançar na vida é saber exactamente o que queremos e o que escolhemos.
Podemos fazê-lo pela positiva ou, em caso de dúvida e porque nem sempre tudo é evidente, recusando certos caminhos. Por outras palavras quando não sabemos exactamente o que queremos, devemos tentar preceber com a mesma exactidão aquilo que não queremos. Tudo o que não nos serve portanto.
O problema, muitas vezes, é distinguir o que é ou não importante, mas até para atravessar rios e pântanos existem regras e caminhos mais seguros.
Um critério possível e razoávelmente infalível passa por definir, à partida, qual o preço que estamos dispostos a pagar por aquilo que achamos verdadeiramente importante para nós.
A tentação de querer descartar toda e qualquer possibilidade de sofrimento é, porventura, o maior sinal. Sempre desistimos à partida, com medo de de vir a sofrer, é porque essa coisa ou pessoa afinal não são verdadeiramente importantes para nós.
Como distinguir, então, o que nos é essencial? Justamente percebendo que estamos dispostos a dar tudo por aqueles que amamos. E atrevendo-nos a dar um passo em frente assumindo claramente que " isto é mais importante do que aquilo ". Poucos nos atrevemos a fazê-lo, mas sempre que conseguimos, ganhamos em liberdade interior, em confiança e realização pessoal. Em coragem, também.
Por tudo isto e voltando ao princípio, insisto: a vida é um risco que vale a pena ser vivido.
Laurinda Alves, in Xis.
( Por tudo o que foi escrito e porque não saberia fazer melhor. Subscrevo inteiramente!)
Melody.

Sentido da vida


" Qual o sentido de vida?
mas despache-se, tenho um importante encontro dentro de meia hora."

sábado, julho 08, 2006

Fragmentos


Todo o homem que pensa
encontrará um dia a verdade
pode partir de onde quiser
e ir por onde quiser.





Todas as barreiras só existem
para serem ultrapassadas
- e assim por diante





Estamos próximos do despertar
quando sonhamos que sonhamos.






Magia: a arte de usar livremente
o mundo dos sentidos.




Só saberemos se fizermos.



Novalis.
Fragmentos são Sementes
Roma Editora,2006

terça-feira, julho 04, 2006

segunda-feira, julho 03, 2006

Oscar Wild





Perdoa sempre aos teus inimigos- nada os incomoda mais.




10/16/1854 - 11/30/1900
Erse dramatist and author

Verdades

Men marry women with the hope they will never change. Women marry men with the hope they will change. Invaribly they are both disappointed.

A Ponte!


Nada ficará por dizer...

Nada ficará por saber...

Nada ficará por sentir...

Porque entre o hoje e o amanhã,

Existe uma ponte até à eternidade.

Vincent Van Gogh (1853-1890)



Van Gogh nasce em 1853 na pequena Vila de Zundert,no sul da Holanda.
Depois de mal sucedido como negociante de arte e como professor, decide dedicar-se ao desenho e à pintura.
Trabalha regra geral ao ar livre, expressando o seu amor pelos campos e camponeses.
As cores sombrias caracterizam esses primeiros trabalhos e evocam o solo pisado pelos camponeses nas suas caminhadas, assim como as casas que habitam.


A verdadeira ambição de Van Gogh era tornar-se um famoso retratista, começando então a retratar algumas figuras da terra, mas o produto final sairia bastante inconvencional, motivo pelo qual os retratos não foram bem aceites.

Van Gogh viaja para Paris, onde permanece no período de 1886 a 1888. De inicio ainda mostra as cores escuras dos seus trabalhos Holandeses, como se pode verificar no quadro "A Pair of Shoes".


Enquanto vive em Paris, Van Gogh pinta cerca de vinte e oito auto retratos.

Do ponto de vista prático, pintar-se a seu gosto e de várias formas, tornou--se conveniente, uma vez que o artista não tinha dinheiro para pagar a um modelo, mas os seus auto-retratos ofereciam as variadíssimas personagens e características que Van Gogh queria projectar de si mesmo.

Em Paris a sua arte muda drásticamente debaixo da infuência do impressionismo e pós-impressionismo, que na altura dominava os pintores vanguardistas.

As cores escuras da paleta, do período Holandês, deram lugar a cores vibrantes e luminosas.

Mais atraído pelo mundo rural do que pela cidade, Van Gogh frequentemente pinta os subúrbios de Paris ou os grandes jardins de Montmarte.

Nos principios de 1888, Van Gogh deixa Paris pela pequena Arles na Provença.

Fascinado com a intensa luz do sul ele tenta capturar na tela o brilhantismo das suas cores.

O ano que passa em Arles foi o mais produtivo período de Van Gogh. Juntamente com os seus temas preferidos, estavam tambem frondosas árvores e campos de trigo, símbolos apropriados de renovação e fertilidade.

Em Setembro de 1888, Van Gogh muda-se para o que chamou de "Casa Amarela" em Arles, a qual aluga como estúdio por vários meses, esperandoestabelecer uma colónia de artistas, convida os amigos de Paris para se lhe juntarem na casa e na qual ele próprio concebeu uma complexa decoração. Apenas Gauguin compareceu e por apenas um período de dois meses em Outubro de 1888.

Acometido de grande depressão e ataques epiléticos, Van Gogh interna-se voluntáriamente no hospital psiquiàtrico de Saint Rémy. Entre os ataques, ele pinta com enorme lúcidez, tudo o que vê através da janela do hospital. Em 1890 Van Gogh regressa ao norte de França.

Gasta os últimos dois meses de vida em Auvers-Sur-Oise, perto de Paris, pintando os bosques e os campos de trigo que cercavam a vila. Talvez procurando uma série decorativa, explora uma variedade de humores, conforme as condições climatéricas.

Apesar da sua reputação estar a crescer, Van Gogh entra em depressão profunda, a qual o deixa impossibilitado de pintar.

Suícida-se a 27 de Julho de 1890.

Time of Peace


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A peace of freedom... Melody